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Espaço generalista de informação e de reflexão livres. Na verdade, o politicamente incorreto afigura-se, muitas vezes, como a mais eficaz solução para se ser humana e eticamente LEAL! Desde 18.ago.2008. Ano XI.
»A igualdade de oportunidades no acesso e no sucesso para todos os alunos e alunas não é uma realidade. Muitos factores contribuem para o facto de Portugal possuir um dos mais selectivos sistemas de ensino na Europa, e o elevado número de alunos por turma e por professor/a, em tantas escolas do país, é um deles.
Não se pode falar de diferenciação e de individualização do ensino -aprendizagem com 28 alunos por turma. Não se pode falar do direito ao sucesso para todos com professores com 7 e 8 turmas. Não se pode falar com verdade sobre planos de recuperação, ou quaisquer estratégias individualizadas, com turmas sobrelotadas e professores/as com 160 ou 170 alunos.
A presente petição é para mudar esta realidade. Ela é subscrita por encarregados de educação, mães e pais, por professores e professoras, por alunos e alunas, por cidadãos e cidadãs para quem a qualidade do ensino na escola pública e o direito ao sucesso para todos/as é uma prioridade.
Assim sendo, os cidadãos e as cidadãs abaixo identificados/as defendem a alteração dos limites em vigor para a constituição de turmas, bem como critérios de relação docente/número de turmas, propondo que:
1 - No Jardim-de-infância e no 1.º ciclo do ensino básico, a relação seja de 19 crianças para 1 docente, alterando-se para 15 quando condições especiais - como a existência de crianças com necessidades educativas especiais ou outros critérios pedagógicos julgados pertinentes, no quadro da autonomia das instituições - assim o exijam. Deve ainda ser colocado/a um/a assistente operacional em cada sala de JI.
2- Do 5.º ano ao 12.º ano, o número máximo de alunos e alunas por turma seja de 22, descendo para 18 sempre que se verifiquem as condições acima enunciadas.
3 - Do 5.º ao 12.º ano, cada professor e professora não poderá leccionar, anualmente, mais de cinco turmas, num limite de 110 alunos.
Primeiros/as subscritores/as:
Miguel Reis (Professor, Movimento Escola Pública), Helena Dias (exPresidente da Federação Regional de Lisboa das Associações de Pais, Movimento Escola Pública), Pedro Feijó (Associação de Estudantes da Escola Secundária Luís de Camões), Paulo Guinote (Professor, Autor do blogue “A Educação do Meu Umbigo”), Maria José Viseu (Presidente da CNIPE: Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação), António Avelãs (Professor, Presidente do SPGL - Sindicato dos Professores da Grande Lisboa), Ricardo Silva (Professor, Presidente da APEDE – Associação Portuguesa em Defesa do Ensino), Maria do Rosário Matos (Professora, Directora do Agrupamento de Escolas Francisco Arruda), Manuel Sarmento (Investigador, Professor da Universidade do Minho), Mário Nogueira (Professor, Secretário Geral da FENPROF – Federação Nacional de Professores), Manuel Reis (Estudante da Escola Secundária de Bocage), Manuela Mendonça (Professora, Coordenadora do SPN – Sindicato de Professores do Norte) António Amaral (Presidente da FERSAP - Federação Regional de Setúbal das Associações de Pais), Ramiro Marques (Professor, Autor do blogue “ProfAvaliação"), Luiza Cortesão (Professora Emérita da Universidade do Porto, Presidente da Direcção do Instituto Paulo Freire de Portugal), Joaquim Sarmento (Professor, MEM -Movimento Escola Moderna), Octávio Gonçalves (Professor, PROmova – Movimento de Valorização dos Professores), Maria José Vitorino (Professora, Bibliotecária), João Madeira (Professor, Historiador), José Carlos Leitão (exPresidente da Federação das Associações de Pais de Vila Nova de Gaia), Ilídio Trindade (Professor, MUP – Movimento Mobilização e Unidade dos Professores), Paulo Sucena (Professor, exPresidente da FENPROF), Albino Almeida (Presidente da CONFAP – Confederação Nacional das Associações de Pais), Universina Branca Coutinho (Jurista, ex Presidente da Federação de Pais do Concelho da Amadora), André Portas (Associação de Estudantes da Escola Secundária Luís de Camões), Vítor Sarmento (exPresidente da Confederação Nacional das Associações de Pais).» (SIC)
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OB. - Sugiro que desligue o som da Rádio Comercial (stop)
Depois das visitas, os requerimentos. O deputado do PCP ao Parlamento Europeu, João Ferreira, questiona a Comissão Europeia sobre o saneamento dos lixiviados das produções de leite no Concelho de Ovar, recuperação das habitações no Bairro Social das Lameirinhas em Albergaria-A-Velha e ainda adaptação das produções de leite às exigências técnicas da UE.
Quer saber “que programas e medidas comunitárias poderão apoiar a construção de um sistema de saneamento que garanta o encaminhamento dos efluentes das instalações de produção de leite para o seu destino e tratamento finais”, se “foi concedido algum tipo de apoio comunitário à recuperação e reconversão urbanística do Bairro das Lameirinhas” e “que programas e medidas comunitários poderão ser mobilizados para apoiar a recuperação e reconversão urbanística deste bairro”.
A questão aprofunda-se com uma pergunta sobre “que apoios poderão ser prestados à Associação de Moradores do Bairro das Lameirinhas, tendo em conta o valioso trabalho de inserção social e de diagnóstico e prevenção de situações de risco que tem vindo a ser realizado junto dos moradores do bairro”.
Fonte: Rádio Terranova
Acabar com o chumbo por faltas é mais um capítulo do facilitismo que destrói o futuro dos mais pobres.
"Não tens de aprender. E nem sequer tens de ir às aulas", eis a herança do PS no ensino.
Henrique Raposo |
I. Já não há palavras para descrever a podridão politicamente correcta que é o Ministério da Educação, e, por arrastamento, a escola pública. Os professores já estavam proibidos de chumbar alunos mesmo quando estes ignoram as matérias básicas. Agora, ficámos a saber que os professores deixam de ter a possibilidade de chumbar um aluno por faltas. É uma alegria, a escola pública. "Não tens de aprender, e nem sequer tens de ir às aulas", eis a herança que o facilitismo do PS deixa no ensino.
II. O socratismo destruiu a figura do professor. Fica a impressão de que o professor passou a ser um mero babysitter dos monstrinhos que os pais deixam na escola. O professor não tem a autoridade pedagógica para instruir, e também não tem autoridade moral para educar. O professor não pode instruir os alunos, porque o facilitismo impede rigor e exigência. Todos têm de passar, porque o Ministério quer boas estatísticas. Resultado: milhares de pessoas chegam à faculdade sem saber escrever em condições. Depois, o professor não tem autoridade moral sobre os alunos. A falta de educação campeia pelas escolas. O fim do chumbo por faltas é só mais um prego no caixão da autoridade moral do professor. Nem por acaso, o i, há dias, trazia este desabafo de uma professora: "A partir do momento que, por exemplo, uma suspensão de um aluno não conta como falta para acumular e para reprovar de ano, que efeito é que uma sanção destas pode ter?".
(In Jornal EXPRESSO)
Cliente - Estou!
Vodafone - Está? Estou a falar com o senhor Nuno?
Cliente - Sim...
Vodafone - Sr. Nuno, como vai? Aqui é da Vodafone e estamos a ligar para lhe apresentar a promoção Vodafone 1.382 minutos, que oferece...
Cliente - Desculpe (interrompe), mas com quem estou a falar?
Vodafone - O Sr. está a falar com Natália Bagulho da Vodafone. Eu estou a ligar-lhe para...
Cliente - Natália, desculpe-me, mas para minha segurança gostaria de conferir alguns dados antes de continuar com a nossa conversa, pode ser?
Vodafone - ...Sssssim, pode...
Cliente - A Natália trabalha em que área da Vodafone?
Vodafone - Telemarketing Pró-Activo.
Cliente - E tem número de funcionária da Vodafone?
Vodafone - Desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
Cliente - Então terei que desligar, pois não estou seguro de estar realmente a falar com uma funcionária da Vodafone.
Vodafone - Mas eu posso garantir...
Cliente - Além disso, sempre que tento falar com a Vodafone sou obrigado a fornecer os meus dados a vários interlocutores.
Vodafone - Tudo bem, a minha matrícula é Vodafone-6696969-TPA.
Cliente - Só um momento enquanto verifico.
Cliente - ...??? (Dois minutos mais tarde) - Só mais um momento, por favor.
Vodafone -...??? (Cinco minutos mais) - Estou sim?
Cliente - Só mais um momento, por favor, estamos muito lentos hoje cá por casa.
Vodafone - Mas, senhor... (Um minuto depois)
Cliente - Pronto, Natália, obrigado por ter aguardado. Qual é mesmo o assunto?
Vodafone - Aqui é da Vodafone, estamos a ligar para oferecer a promoção Vodafone 1382 minutos, pela qual o Sr. fala 1.300 minutos e ganha 82 minutos de bónus, além de poder enviar 372 SMS totalmente grátis. O senhor estaria interessado, Sr. Nuno?
Cliente - Natália, vou ter que transferir a sua ligação para a minha mulher porque é ela quem decide sobre alteração de planos de telemóveis. Por favor, não desligue, pois a sua chamada é muito importante para mim...
(Pousa o telemóvel em frente ao leitor de CD's, coloca a música "Quero cheirar teu bacalhau" a tocar em repeat mode e vai beber um cafezinho...)
Válido não só para a Vodafone: pode experimentar com a TV CABO, Clix, Optimus, Cabovisão, etc...
»Caro(a) amigo(a),
O CDS vai lançar hoje uma petição muito importante. Chama-se “Parem esta Lei” e destina-se a evitar as piores consequências do novo Código de Execução de Penas.
Como provavelmente sabe, esta nova Lei, contra a qual o CDS lutou desde o início, permite colocar fora da prisão, sem vigilância da polícia, condenados por crimes graves e até extremamente graves, ao fim de apenas ¼ da pena e por mera decisão de um Director - Geral.
Esta lei tem de ser travada.
Representa um insulto para as vítimas de crimes, desmoraliza as forças de segurança e desautoriza os magistrados. Num tempo de criminalidade preocupante, esta lei é um sinal profundamente errado.
A nossa intenção é conseguir recolher o máximo de assinaturas para fazer uma forte pressão cívica, social e política e obrigar o Governo a rever o diploma, pelo menos nos seus aspectos mais graves.
Precisamos da sua ajuda. Precisamos da sua assinatura. Precisamos que fale desta petição aos seus familiares, aos seus amigos e aos seus colegas.
Vá hoje mesmo ao sítio www.paremestalei.net, subscreva e reenvie este e-mail para todos os seus contactos.
Muito obrigado pela sua atenção.
Até breve.
Com estima,
Paulo Portas» (SIC)
»(...)Porque é que os sindicatos se sentiram surpreendidos com a manutenção do modelo de avaliação?
A isso não posso responder-lhe porque, na verdade, nunca dissemos que a avaliação não ia contar. Até porque tivemos mais de cem mil professores que entregaram a avaliação; nas escolas houve um trabalho consistente e houve muito investimento por parte das pessoas.
Mas os sindicatos pareceram surpreendidos?
Pois, a isso eu não sei responder.
Foi uma rasteira do ministério?...
Nem por sombras!
Deixe-me acabar a pergunta…
Nunca na minha vida preguei rasteiras a ninguém, nem nunca o farei.
Então foi uma falta de atenção por parte dos sindicatos?
Não sei! É verdade que sempre falaram na possibilidade de isso acontecer. Nós, nas reuniões com os sindicatos, vimos as propostas e depois negociámos alguns pontos. Ouvimos, registámos que era essa a posição mas nunca dissemos que isso ia acontecer.»
(Diário de Notícias, 27/ABR/2010.)